Esta avenida começou a ser aberta entre 1924 e 1925 pela “Sociedade Paulista de Terrenos e Construções Sumaré Ltda.”, mais conhecida na época como “Sociedade Sumaré Ltda”.

No dia 29 de agosto de 1929, através da Lei nº 3.375, a Prefeitura aceitou e denominou as 26 (vinte e seis) ruas e 10 (dez) praças constantes do loteamento. Para as recém abertas Ruas “2”, “2-D” e “2-E”, foi dada a denominação de “Av. Sumaré”.

Em 1947, através do Decreto-Lei nº 420, um novo trecho foi aberto em prolongamento pela mesma Sociedade Sumaré entre a Rua Pombal e a Cardoso de Almeida. Em 1953, através da Lei nº 4.346, ficou oficializada como “Av. Sumaré” toda a sua extensão desde o seu início na Rua Turiaçu e até o seu término na Rua Cardoso de Almeida. Em 1978, com a abertura da Av. Paulo VI (Decreto 15.259 de 29/08/78), a Av. Sumaré passou a ter o seu traçado atual. Sumaré: A Sociedade Paulista de Terrenos e Construções Sumaré Ltda., que loteou o bairro do Sumaré, tinha como sócio majoritário o sr. José Rebelo da Cunha e, também, Paulo Rodrigues Alves, Cláudio Monteiro Soares e Canuto Waldemar Ortiz.

Português de origem, José Rebelo da Cunha veio do Rio de Janeiro para São Paulo e adquiriu a gleba de terra em 1924. Iniciando a abertura das ruas, os primeiros lotes começaram a ser vendidos em 1928.

Foi do sr. José Rebelo da Cunha a sugestão para que o novo bairro e a sua principal avenida recebesse o nome de “Sumaré”, uma palavra que ele sempre apreciara, foneticamente formosa e, associada à orquídea, exprimia tudo o que mais belo tinha o Brasil.

Eis, portanto o significado do termo Sumaré: nome de uma orquídea rara (cyctopodium punctatum) que, popularmente, é também conhecida como rabo-de-tatú.

Fonte: Arquivo Histórico de São Paulo